Grupo Técnico recomenda que comunidade não transite na área do incêndio no Parque do Cocó. Trilhas continuam fechadas.

2 de fevereiro de 2024 - 16:49

O Grupo Técnico de Trabalho (GT) criado pela Secretaria de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA) para avaliar os impactos causados pelo incêndio no Parque Ecológico do Cocó, informa à sociedade que é importante manter a integridade da área uma vez que a tomada de dados ainda está sendo feita. Segundo Luís Ernesto Arruda Bezerra, Cientista Chefe de Meio Ambiente e coordenador do Grupo Técnico de Trabalho, as alterações causadas pela presença de transeuntes podem afetar a correta análise da situação no local, tanto da vegetação quanto do solo.

O GT informa também que ainda há muita poeira e cinzas, as quais podem causar problemas respiratórios; além de queda de árvores, o que põem em risco a presença de pessoas sem as devidas precauções e equipamentos adequados para permanecer no local. A SEMA também informa que as trilhas continuam fechadas, pois alguns animais afugentados do incêndio se deslocaram para estes espaços.

Ademais, já se nota o retorno da fauna silvestre ao local, vide o avistamento e registro fotográfico e em vídeo de raposas durante o dia se alimentando na área na última quarta-feira, dia 31/01/2024. A presença de pessoas na área poderá impactar sobremaneira esses animais. Por fim, é importante ressaltar que o local se trata de uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, na modalidade Parque Estadual, a qual possui restrições legais quanto ao trânsito de pessoas e a realização de atividades sem a devida autorização do órgão gestor (SEMA).

A área em questão está listada no Plano de Manejo como uma Zona de Preservação, onde é permitido apenas: “Pesquisa restritiva (quando impossível de ser realizada em outras zonas da UC), monitoramento, proteção e fiscalização, não sendo admitida a implantação de qualquer infraestrutura.”

NOTA DE ESCLARECIMENTO