Sema colabora com Jardim Botânico do Rio na elaboração do primeiro Plano de Ação Nacional dedicado à flora da Caatinga
27 de janeiro de 2025 - 11:05 #Biodiversidade
A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA) participou da etapa preparatória para a elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Caatinga no eixo Ceará-Piauí (PAN Flora da Caatinga). Os três encontros virtuais ocorridos nos dias 14, 16 e 21 de janeiro, contaram com representantes dos governos federal e estadual, universidades, organizações da sociedade civil e o setor privado. A Sema foi representada pela orientadora Andréa Moreira, da Célula de Conservação da Diversidade Biológica, da Coordenadoria da Biodiversidade (Cobio/Sema).
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), iniciou a elaboração do PAN para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Caatinga no eixo Ceará-Piauí (PAN Flora da Caatinga), por meio da Coordenação de Projetos de Estratégias para a Conservação de Espécies ameaçadas de extinção no Centro Nacional de Conservação da Flora (COESC/CNCFlora). A ação faz parte do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente – GEF Terrestre.
O PAN Flora da Caatinga busca conservar 20 espécies da flora ameaçadas de extinção. Entre elas, duas são categorizadas como “Criticamente em perigo (CR)”, oito como “Em perigo (EN)” e 10 como “Vulnerável (VU)”. Espécies como Senegalia cearenses Terra & Garcia (VU), endêmica do estado do Ceará, e a Erythroxylum bezerrae Plowman (EN), endêmica de ambos estados, estão entre os destaques. Além disso, sete espécies classificadas como “Quase ameaçada (NT)” e três com “Dados insuficientes (DD)” serão beneficiadas.Com base nas discussões, estabeleceu-se o nome do PAN, os vetores de pressão mais significativos que ameaçam as espécies-alvo, além dos limites geográficos de sua atuação, que ultrapassam os 40 mil km2, cobrindo as regiões dos estados do Ceará e Piauí. Sua extensão vai do sul da Ibiapaba até o litoral, sendo limitada pelos rios Acaraú, a leste, e Parnaíba, a oeste. Navegue pelo território no mapa neste link.
A etapa seguinte está programada para maio de 2025, quando ocorrerá a Oficina de Planejamento para estabelecer os objetivos, ações, responsáveis e produtos que comporão a Matriz de Planejamento do PAN, um documento que direciona sua execução nos próximos cinco anos.
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