Para titular da SEMA, “parcerias entre órgãos propicia redução de focos de incêndio e áreas de queimadas”

31 de agosto de 2020 - 15:53

“Os desafios dos incêndios florestais, no segundo semestre” foi o tema da live ocorrida na tarde da última sexta-feira (28). Participaram, representando o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), o Comandante-Geral do CBMCE, Cel. Luís Eduardo Soares de Holanda e o Primeiro Tenente, Sócrates Souza. A especialista em Prevenção e Combate à Incêndios Florestais, Meiry Sakamoto, representou a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), onde exerce o cargo de Gerente de Meteorologia, e o coordenador do Programa de Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais (Previna),Leonardo Borralho.

O titular da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Artur Bruno, abriu o evento transmitido pelo canal do You Tube da SEMA. Ele destacou a importância do tema e das parcerias. “Uma ação conjunta, entre vários órgãos, previne e propicia a redução de focos de incêndio e de áreas de queimadas no Ceará”, disse. “Além de garantir uma gestão sustentável do meio ambiente, principalmente, no que diz respeito à área agricultável do Estado”, completou. A gestora da Área de Proteção Ambiental (APA) da Bica do Ipu, Tatianna Karinne A. Ferreira, coordenou a live.

A palestrante Meiry Sakamoto apresentou o “Monitoramento de Focos de Calor no Ceará”. Ela informou que até o dia 24 de agosto último, “dados do satélite de referência do INPE registrou um total de 330 focos de calor” no nosso estado. Ela também apresentou mapeamento produzido pela Funceme, referente às áreas de risco de incêndios florestais. A ferramenta orienta o estabelecimento de estratégias de prevenção, monitoramento, controle de queimadas e combate aos incêndios florestais e, principalmente, subsidia as políticas de autorizações de fogo controlado. “O Ceará possui áreas de 20 municípios com alto risco de incêndios florestais”, informou.

De acordo com Leonardo Borralho, coordenador do Previna, o alto índice de queimadas tem relação com fatores climáticos, mas, também, conta com a contribuição do homem, principal responsável pelos focos. “O segundo semestre no Ceará aparece uma série de variáveis que potencializam a ocorrência de incêndios florestais, como os baixos índices pluviométricos, baixa umidade relativa do ar, altas temperaturas, maior velocidade dos ventos e vegetação mais seca”, disse.

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