Recomeçam as oficinas para a construção de planos de manejos das UCs estaduais
11 de fevereiro de 2019 - 10:16
O documento técnico estabelece o zoneamento e as normas que devem nortear o uso e o manejo dos recursos naturais das unidades de conservação e considera a participação social de todos os atores envolvidos, imprescindível
Juntas, as 27 unidades de conservação (UCs) estaduais, somam 110.497,14ha de áreas protegidas e o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), é responsável pela gestão desses espaços, mas para que haja um gerenciamento mais efetivo é preciso a participação social das comunidades envolvidas. Neste contexto, a Secretaria do Turismo, juntamente com a SEMA, reiniciaram as oficinas para a elaboração, revisão e atualização de planos de manejo, elaboração de planos de uso público e recategorização de UCs nos Polos Litoral Leste, Ibiapaba e Maciço de Baturité.
Segundo Doris Santos, da Coordenadoria de Biodiversidade (Cobio), da SEMA, as oficinas se constituem em uma ação conjunta para a construção do zoneamento local e têm como finalidade , esclarecer às comunidades e ao mesmo tempo, coletar subsídios para o desenvolvimento dos trabalhos. “O primeiro encontro aconteceu no último dia 7 e seguem até o dia 15 de fevereiro”, esclarece. Disse ainda que as oficinas referentes aos planos de manejo têm como facilitadores, técnicos do consórcio IBERGEO/QUANTA/HIDRIA, especialistas em mobilização social.
De acordo com Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) – Lei nº 9.985/2000, o plano de manejo é um documento técnico obrigatório, fundamentado nos objetivos gerais da área protegida. Estabelece o zoneamento e as normas que devem nortear o uso e o manejo dos recursos naturais da mesma. O SNUC também define todos os critérios e normas para a criação, implantação e gestão das UCs, em todo o território nacional.
Para o titular da SEMA, Artur Bruno, criar, implementar e consolidar unidades de conservação, é uma estratégia de preservação da biodiversidade dos nossos biomas, e isso implica em desafios. “Uma ação de fundamental importância para vencer esses desafios, é o permanente intercâmbio de informações e experiências entre os diversos atores envolvidos”, disse. “A participação e as contribuições das partes interessadas na construção do referido plano, são imprescindíveis, além de ampliar as nossas percepções em relação aos desafios para uma boa gestão”, destaca Bruno.
A primeira oficina, referente ao plano de manejo das Falésias de Beberibe e Lagoa de Uruaú, ocorreu na sede do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Beberibe e a segunda, que tratou do planejamento da Área de Proteção Ambiental Rio Pacoti, aconteceu dia 8, no Centro de Estudos em Aquicultura Costeira. A partir de hoje e durante o decorrer de toda a semana, acontecerão mais cinco encontros, todos referentes aos Polos Litoral Leste, Ibiapaba e Maciço de Baturité. Confira as datas:
Área Parque Estadual das Carnaúbas
Local: Salão Paroquial do distrito de Timonha-Granja-CE
Data: 11 de fevereiro de 2019 (Segunda-feira)
Hora: de 8h às 12h
Área de Proteção Ambiental Bica do Ipu é
Local: Sede APA Bica do Ipu, que fica localizada na Rua São Vicente, s/n, Alto dos Quatorze
Data: 12 de fevereiro de 2019 (Terça-Feira)
Hora: de 8h às 12h
Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité
Local: IFCE – Hotel Escola Guaramiranga
Data: 13 de fevereiro de 2019 (Quarta-feira)
Hora: de 8h às 12h
Parque Estadual Botânico e APA Estuário do Rio Ceará
Local: Auditório do Parque Estadual Botânico do Ceará
Data: 14 de fevereiro de 2019 (Quinta-feira)
Hora: de 8h às 12h
APA Lagamar do Cauípe
Local: Estação Ecológica do Pecém
Data: 15 de fevereiro de 2019 (Sexta-feira)
Hora: de 8h às 12h