SEMA e Rede Sindiar começam a discutir a implantação de Logística Reversa

25 de janeiro de 2018 - 16:26

Representantes do setor de refrigeração do Estado do Ceará reuniram-se com técnicos da Coordenação de Desenvolvimento Sustentável (Codes), da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) para tratar de Logística Reversa, um tema importante e estratégico. A reunião aconteceu na manhã do último dia 19, na sede da SEMA.

A coordenadora da Codes, Viviane Monte, abriu a reunião ressaltando a importância do assunto no contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), principalmente dentro do Estado do Ceará. Ela pediu aos representantes das instituições, tanto públicas como privadas, que “contribuam” para o desenvolvimento de trabalhos conjuntos. “Cada instituição, usando sua expertise, dividindo as preocupações e buscando as soluções para o estado do Ceará no que se refere ao tema”, disse.

Em seguida, o empresário Newton Victor, representante da Associação de Empresas de Refrigeração e Ar Condicionado do Ceará (Rede Sindiar), contextualizou o setor de refrigeração no Brasil e no Estado. Ele citou questões de legislação, mudanças que estão em curso, as articulações já iniciadas junto a Prefeitura de Fortaleza e as dificuldades enfrentadas pelo setor.

Como encaminhamento, ficou definido criação de um Grupo de Trabalho (GT) multi-institucional, para elaboração da logística reversa junto ao setor de refrigeração, no estado do Ceará. A SEMA e o Sindiar coordenarão os trabalhos.

Sobre logística reversa

Entre outros princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305 de 2/8/2010 e seu regulamento, Decreto 7.404 de 23/10/2010 está a logística reversa. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, nos termos da PNRS, a logística reversa é “um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios, destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”