Prevfogo/Ibama realiza ações de prevenção aos incêndios na APA da Bica do Ipu
5 de setembro de 2017 - 10:09
A equipe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama, esteve em Ipu nos dias 1 e 2 de setembro, realizando atividades preventivas e de reconhecimento da Área de Proteção Ambiental da Bica do Ipu, unidade de uso sustentável administrada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado – SEMA.
O objetivo da vinda da equipe foi percorrer a poligonal da APA e realizar ações de educação ambiental junto à população ipuense. Na programação, foi realizada entrevista na Rádio Iracema, com o coordenador estadual do Prevfogo/Ibama, Kurtis Bastos, que alertou os ouvintes sobre os riscos do uso do fogo, principalmente para a queima de lixo e limpeza de áreas para plantio.
Kurtis, também, realizou palestra para alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Antônio Pereira de Farias, no distrito de Várzea do Giló, ocasião em que repassou para os alunos informações sobre os prejuízos causados à população e ao meio ambiente através dos incêndios florestais. Ele relembrou para o público, dos incêndios ocorridos em Ipu nos anos de 2013 e 2015.
A equipe de brigadistas percorreu a área da APA para monitoramento e avaliação de vulnerabilidade da unidade de conservação. Durante a ação foram realizadas três abordagens a moradores que faziam uso do fogo para a queima de lixo. Os populares foram orientados a evitar a prática considerada crime ambiental.
A gestão da APA da Bica do Ipu lembra que tem realizado diariamente rondas preventivas nas áreas mais vulneráveis aos incêndios e a medida que as queimadas sem autorização são identificadas a denúncia junto à Semace é realizada pela equipe. Nesse sentido, a SEMA reforça que toda e qualquer forma de queimada sem autorização do órgão competente está proibida no Estado do Ceará e que as autorizações para essa prática estão suspensas pela Semace até o mês de dezembro. Aqueles que forem pegos pelas equipes de fiscalização fazendo uso do fogo na agricultura sem autorização estão sujeitos à multa calculada de acordo com a área atingida e a perda de vegetação estimada, além de responder criminalmente por delito ambiental.