Conpam participa de encerramento do Ano da Cooperação da Água, no México
12 de dezembro de 2013 - 13:30
O Conselho e Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) participou da Cerimônia de Encerramento do Ano Internacional da Cooperação da Água realizada na Cidade do México de 5 a 6 de dezembro, e do evento Joven+Agua de 7 a 8 de dezembro de 2013. Na ocasião, o órgão foi representado pelo assessor técnico, Iranildo Ferreira Rice, da Assessoria de Projetos Especiais (Aspe).
O Assessor Técnico do Conpam participou de mesas temáticas que discutiram aspectos da cooperação e seguranças hídricas. Para ele o evento mostrou importantes avanços, como a melhoria da coordenação entre os países, em matéria de água. “A sustentabilidade implica em uma dinâmica onde é preciso proteger a vida humana e a infraestrutura para mitigar as ameaças”, ressaltou. Ainda segundo Iranildo, há necessidade de se fazer um maior esforço e estruturar os laços para ações conjuntas em prol da proteção da Água e a sustentabilidade hídrica.
Para a Diretora Geral Adjunta de Ciências Naturais da Unesco, Gretchen Kalonji, o Ano Internacional proporcionou grande toca de experiência e conhecimento. “Através da conferência, determinamos que a cooperação internacional deve incluir os recursos hídricos, importante instrumento de promoção de paz, e precisa levar essencialmente em conta as contribuições dos setores como a juventude”, disse. Ela ainda parabenizou Iranildo pelos trabalhos desenvolvidos no âmbito das negociações para avançar o desenvolvimento do Plano de Visão 2050 de Jovens Profissionais junto ao Stockholm International Water Institute.
Organizado pela UNESCO, em nome da ONU Água, e pelo Governo do México por meio da Comissão Nacional da Água, o Ano Internacional foi uma oportunidade para avaliar os progressos e as realizações feitas e o planejamento para a continuação da promoção da cooperação da água no âmbito das Nações Unidas.
Foram discutidos temas como disponibilidade hídrica, qualidade, governança e cooperação para a segurança hídrica – o que requer ações mensuráveis e replicáveis – o risco hidrológico, a resiliência da sociedade frente a problemática da água e o papel das instituições transfronteiriças para a gestão internacional da água de forma a integrar suas múltiplas dimensões, incluindo aspectos econômicos, cultural, educacional, científico, religioso, ético, social, político, jurídico, institucional, etc.
