A biodiversidade precisa ser inserida no planejamento urbano

17 de outubro de 2013 - 13:53

Com a mensagem de que “não se deve deixar a tristeza tomar conta do seu dia”, o professor Adalberto  Alencar, abriu sua palestra sobre: “Gestão Pública, Biodiversidade e Planejamento Urbano”, para os participantes da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental- CIEA, que se reunem mensalmente. O vice-presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente-Conpam- Afonso Neto agradeceu a disponibilidade de todos em buscar orientações que auxiliem as intensificações das ações públicas e deu as boas vindas ao palestrante.

Valorizar o saber acumulado dos funcionários e servidores, intensificar os diálogos, ter a consciência de que o mundo urbano se modificou, que se deve incluir a biodiversidade nos projetos civis, cujas cidades ficarão cada vez mais adensadas, e definir quem e como vai se pagar as contas geradas foram alguns dos questionamentos levantados por Adalberto. O tema provocou debate com os participantes, de modo que a manhã foi curta. Ele apresentou um modelo de intervenção em área portuária, que fica entre duas unidades de conservação, em Estocolmo.

A semelhança com Fortaleza decorre de a nossa capital ter se formado dentro de um grande estuário, vez que é margeada pelos rios Cocó e Ceará. Para se ter qualidade de vida, os gestores precisam de planejamento urbano, construções sustentáveis e inovações entre outros quesitos.

Para Adalberto, um dos desafios do gestor é tornar o meio urbano um local que signifique qualidade de vida. “Quando pensamos no ambiente urbano, vêm à nossa cabeça ideias como poluição, engarrafamento, estresse. Porém grandes metrópoles provam a cada dia que viver na cidade pode ser algo agradável, desde que haja desenvolvimento sustentável”, explicou ainda que hoje a demanda no Ceará, por exemplo, é bem maior do que algumas décadas. O gestor precisa estar sempre atento com a economia na ponta do lápis para fazer bom uso do dinheiro público, complementou.

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