AJAs de Jijoca promovem cultura negra e consciência ambiental com oficina de bonecas de pano
19 de novembro de 2025 - 11:08 #Agente Jovem Ambiental #Jijoca #sema
Na manhã desta quarta-feira (19/11), os Agentes Jovens Ambientais (AJAs) de Jijoca realizaram uma atividade especial na Creche Maria do Carmo Muniz, em alusão ao Dia da Consciência Negra, promovendo cultura, aprendizado e valorização das raízes afro-brasileiras. A ação teve como foco a confecção da boneca Abayomi, símbolo de resistência, força, ancestralidade e afeto presente na cultura africana.
Os AJAs apresentaram às crianças a história da Abayomi, bonecas feitas manualmente por mulheres africanas que, durante o período da escravidão, rasgavam tiras de tecidos para criar pequenos bonecos e presentear seus filhos como forma de transmitir coragem, esperança e proteção.
Nesta atividade, as Abayomis, que são símbolos de resistência negra, foram confeccionadas a partir do reaproveitamento de retalhos de tecidos que seriam descartados, mas que ganharam novo significado e utilidade. Além de promover consciência ambiental, a ação reforçou a importância da criatividade e do cuidado com o meio ambiente por meio da reutilização de materiais que antes seriam jogados fora.

Durante a oficina, as crianças participaram ativamente da criação das bonequinhas, desenvolvendo habilidades manuais, criatividade e um olhar sensível para a representatividade cultural. O momento foi marcado por muita interação, aprendizado e respeito às tradições que compõem a identidade do povo brasileiro.
A ação reforçou a importância do Dia da Consciência Negra como espaço de reflexão, reconhecimento e valorização da história, da cultura e da contribuição do povo negro para a formação da nossa sociedade.
A atividade foi acompanhada pela supervisora local Jeniffer Lima, que destacou a importância de trabalhar temas culturais e ambientais com as crianças desde cedo, fortalecendo valores como empatia, respeito, diversidade e sustentabilidade.
Os AJAs Francisco Clairton, Antônia Clarisse, Kauê Vitor, Francisco Roberto, Maria do Livramento, Emilly de Oliveira e Samuel Souza avaliaram a oficina como uma experiência muito positiva, divertida e significativa para os participantes e para as crianças. O grupo destacou a alegria de ajudar, o entusiasmo das crianças, o aprendizado sobre a cultura afro-brasileira, a criatividade envolvida na atividade e o quanto foi gratificante ver como algo simples pôde despertar interesse, atenção e encantamento, tornando o momento especial para todos.