Integrantes dos AJAs recebem a formação de gestão ambiental de terras indígenas

8 de janeiro de 2025 - 16:07 # # #

Nesta terça-feira (7), integrantes do Programa Agente Jovem Ambiental (AJA) que atuam no território indígena Jenipapo Kanindé, em Aquiraz, juntamento com integrantes da comunidade local, receberam a formação de Gestão Ambiental de Terras Indígenas. A atividade aconteceu no contexto do Projeto “Trilhando os recursos naturais do povo Jenipapo Kanindé, Etnozoneamento e Etnomapeamento da Terra Indígena Lagoa Encantada”, desenvolvido pela Associação de Mulheres Indígenas Jenipapo Kanindé, com o apoio do Fundo Casa Socioambiental.

O biólogo Iuri Jenipapo, coordenador de governança e participação da SEGAT/MPI , ministrou a capacitação que tem como objetivo fazer uma série de formações para comunidade sobre gestão ambiental em terras indígenas, uso das geotecnologias e elaboração de mapas. Para a AJA Layla Aves o curso tem uma grande importância por engajar a juventude do território e os AJAs. “Muito relevante e rico para nós, por ter como formação a Gestão Ambiental em terras indígenas”, disse.

De acordo com a coordenadora regional do programa AJA, Williane Monte, está sendo uma grande oportunidade. “Durante a formação acontece troca de saberes, além de ressaltar o protagonismo da juventude indígena e o engajamento da mesma nas pautas ambientais, proteção do território e patrimônio cultural indígena”, destacou. A próxima etapa do curso acontece no período de 27 a 31 de janeiro, com a elaboração do etnozoneamento e etnomapeamento pela própria comunidade, com a presença de professores da Universidade da Bahia.

Saiba mais

O etnozoneamento pode ser definido como uma “ferramenta que auxilia na construção do Plano de Gestão da terra indígena”. E o etnomapeamento configura-se na construção de mapas com os locais importantes do território indígena, o seu uso cultural, a distribuição espacial dos recursos naturais, a identificação de impactos ambientais e outras informações relevantes, salvaguardando o interesse, o olhar e a compreensão indígena.