AJAs participam de workshop sobre energia, território e governança no Banco Palmas
8 de novembro de 2024 - 13:37 #Agente Jovem Ambiental
Nesta quinta-feira (7), na sede do Banco Palmas, no Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, integrantes do Programa Agente Jovem Ambiental (AJA) participaram do workshop Energia, Território e Governança: o papel das comunidades para uma transição justa sem a violação dos direitos humanos. Promovido pelo Palmares Laboratório Ação e Observatório Latino-Americano da Geopolítica Energética, contou com o apoio do Banco Palmas, da RUMA Juventudes Nordestinas por Comunidades Sustentáveis, do Plano Nordeste Potência, do Eco Maretório e da Ashoka.
De acordo com a técnica Magla Holanda, da Coordenadoria de Educação Ambiental (Coeas), da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), AJAs de Fortaleza, Caucaia e Maracanaú, participaram de uma série de atividades e discussões sobre temas fundamentais para a transição energética e o respeito aos direitos das comunidades locais. Entre as atividades, destacou-se a oficina sobre os pilares do Acordo de Escazú e a implementação de salvaguardas nos territórios, conduzida por uma representante da RUMA.
A oficina enfatizou a importância da proteção ambiental e do direito de acesso à informação e à justiça ambiental nos territórios.O Acordo de Escazú é o primeiro tratado ambiental da América Latina e do Caribe, que buscou promover os direitos de acesso à informação, à participação e à justiça em questões ambientais.
A mesa sobre “Governança Participativa e Direitos Territoriais”, com palestras de Alice Paiva (Acordo de Escazú) e Alana Loiola (Eco Maretório) abordou modelos de governança que promovem a participação ativa das comunidades nas decisões sobre projetos energéticos, reforçando a importância da proteção dos direitos territoriais dos povos locais.
Vozes do Território
Em outra mesa, intitulada “Vozes do Território: A Força das Comunidades na Transição”, mediada por Lilica Santos, contou com a participação de Magla Holanda e Dyogo Sales, da Coeas/Sema e da ativista ambiental Yasmim Formiga. Eles discutiram os desafios enfrentados pelas comunidades para combater os impactos negativos de modelos energéticos mercadológicos e coloniais, além de destacar a resistência e a força das comunidades na defesa de seus territórios.
Para os palestrantes da Sema, no evento, a participação dos AJAs nesse tipo de atividade é fundamental para o desenvolvimento dos jovens participantes do programa. “Por meio de experiências práticas e debates, ampliam conhecimentos sobre educação ambiental e fortalecem a consciência sobre o papel das comunidades na construção de uma transição energética justa e sustentável”, destacou Magla.