Sema, SRH e IFCE lançarão o projeto Cílios do Jaguaribe, dia 2 de abril, durante a Festa Anual das Árvores 2024

28 de fevereiro de 2024 - 14:21

O projeto Cílios do Jaguaribe será lançado dia 2 de abril, às 9h, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – Campus Iguatu. A agenda para a realização do evento foi fechada na manhã desta quarta-feira (28), no gabinete da titular, Vilma Freire, da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), durante reunião com o Secretário Executivo dos Recursos Hídricos, Aderilo Antunes Alcantara Filho. O lançamento fará parte da programação da Festa Anual das Árvores 2024, promovida pela Sema.

Em novembro de 2023, foi dada a ordem de serviço para a execução do projeto que visa um trabalho de reflorestamento, florestamento e educação ambiental nos municípios de Iguatu e Arneiroz. “ A Sema vai apoiar tecnicamente o reflorestamento, no contexto do programa Ceará Mais Verde, um dos eixos de atuação da pasta, e fornecer as mudas de nativas que serão plantadas no dia do lançamento.,”, informou a secretária Vilma. Também presentes ao encontro, o secretário de Planejamento e Gestão Interna, Gustavo Vicentino, a assessora de gabinete, Gisela Piancó, ambos da Sema; e o orientador da Célula de Controle Socioambiental, Luis Carlos Rocha Mota, da Secretaria dos Recursos Hídricos.

Com um investimento de R$ 2.8 milhões, oriundos da iniciativa de compensação ambiental da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o Projeto Cílios do Jaguaribe tem como objetivo, realizar a recuperação de 35,45 hectares – entre Iguatu e Arneiroz – de áreas degradadas na bacia hidrográfica do rio Jaguaribe com o plantio e manutenção de mudas nativas. É realizado em parceria com o Chesf, Sema, SRH e IFCE. Um Grupo de Trabalho (GT), com representantes de todos os órgãos participantes, se reúne periodicamente para definir as metas e ajustar as etapas de execução.

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A origem do projeto está relacionada a um passivo ambiental da Chesf para com o Ceará, uma condicionante referente à implantação de um linhão de 175km entre Mossoró e Banabuiú. A obra destruiu matas nativas e na época, a licença ambiental foi autorizada, mediante o compromisso de a empresa distribuidora de energia implantar uma ação de reflorestamento.