A Batuíra e o Gavião juntaram-se para uma voltinha pela Estação Ecológica do Pecém
18 de fevereiro de 2019 - 15:44
A integrante, Mara Silva, da equipe de gestores da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), fotografou em uma só manhã, uma Batuíra-de-coleira e um Gavião-mariano, nas trilhas da unidade de conservação (UC) Estação Ecológica do Pecém. O nome popular da Batuíra é Charadrius collaris e refere-se, possivelmente, a uma “coleira” negra na parte mediana que a mesma traz na plumagem de tons ferrugens. A ave de 15 centímetros de comprimento tem bico preto e pernas altas e em tom de rosa claro. Uma curiosidade é que ela não suporta a solidão, está sempre aos pares, além de não construir ninhos, simplesmente, põe os ovos diretamente na areia; em geral são dois, de cor creme com manchas e pintas pretas. A espécie é a única a procriar em todo o litoral brasileiro.
O Gavião ou o Buteogallus meridionalis habita todos os países da América do Sul, com exceção do Chile. Mede cerca de 46 a 64 centímetros de comprimento e tem de 120 a 140 centímetros de envergadura, podendo ser encontrado em campos, pastagens, manguezais, borda de matas e periferia de áreas urbanas, daí andar pela Estação Ecológica, UC administrada pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) inserida na Região Metropolitana de Fortaleza. As asas da ave de rapina tem pontas de cor negra, assim como a cauda que é negra com uma fina faixa branca na cauda. As pernas são amareladas e o bico é bem forte e negro. A espécie gosta de viver de modo solitário ou então formando pares.