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Festa Anual das Árvores 2019
Governo do Estado do Ceará realizou mais uma edição da FESTA ANUAL DAS ÁRVORES (FAA). No período de 17 a 24 de março de 2019, sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) foram realizadas diversas ações em todo o estado com apoio dos municípios, ONGs, universidades, escolas, movimentos ambientalistas e entidades privadas. O grande objetivo da IV FAA é conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância das árvores para o equilíbrio da vida no planeta e para o bem-estar dos cidadãos.
O tema trabalhado na campanha 2019 foi a COMPOSTAGEM. Neste ano, a SEMA direcionou todos seus projetos para o fomento da Coleta Seletiva de Resíduos Sólido, buscando a convergência entre a FESTA ANUAL DAS ÁRVORES e a política ambiental do Estado. A Lei 16.032/16, que instituiu a Política Estadual de Resíduos Sólidos, no âmbito do Estado do Ceará, determina que os municípios implantem sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articulem com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido.
Participaram da campanha 117 municípios, além das Unidades de Conservação Estaduais. Por meio de suas gestões, realizaram diversas atividades de educação ambiental: oficinas, palestras, seminários, apresentações artístico culturais, visitas a viveiros de mudas, distribuição de material educativo, aulas de campo, trilhas e caminhadas ecológicas, distribuição e plantio de mudas nativas, concurso de frases, fotos e redação, exposições, blitz ecológica, apresentações audiovisuais, passeios de bicicleta e barco, dentre outras.
Saiba mais
A FESTA ANUAL DAS ÁRVORES foi aberta oficialmente da manhã de domingo, do dia 17 de março, às 9h, no Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza, junto às atividades do Projeto Viva o Parque. E o encerramento, como já vem ocorrendo tradicionalmente, foi na manhã do dia 24 de março, no Parque Estadual Botânico, quando acontece a IV Corrida pela Natureza. A largada do evento esportivo foi às 7h, na trilha principal as unidade de conservação.
Confira aqui a programação completa dos municípios participantes
Confira aqui a programação completa das Unidades de Conservações
COMPOSTAGEM
O lixo costuma ser lembrado como algo sujo, com mau cheiro e que “não presta mais”. Mas isso só é verdade se não cuidarmos bem dele, pois a maior parte desse “lixo” pode ser reaproveitada.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, quase 50% dos resíduos sólidos urbanos gerados no Brasil é de resíduo seco (plástico, metal, papel, vidro), os quais podem ser reciclados e voltar ao mercado, economizando matéria-prima e gerando renda para a população.
Os resíduos úmidos ou orgânicos representam a outra metade, e podem ser tratados em várias escalas, desde a escala doméstica urbana ou rural, passando pela escala comunitária, institucional (de um grande gerador de resíduos), municipal até a escala industrial. Esse tratamento se chama COMPOSTAGEM, o processo biológico de transformação dos resíduos orgânicos em um composto fertilizante natural, o adubo.
Essa transformação ocorre naturalmente no meio ambiente, a todo instante. Por exemplo: as folhas que caem de uma árvore decompõem-se ao longo do tempo e viram adubo para a própria árvore e outros seres (formigas, minhocas, fungos etc). É assim que se formam os solos, a base da vida terrestre.
Se analisarmos bem, fazer a compostagem é imitar o ciclo da matéria orgânica que já existe na natureza. É o processo natural de reciclagem da matéria orgânica, como na famosa frase de Lavoisier: “na natureza nada se cria, tudo se transforma”.
O passo fundamental para fazer a compostagem é a separação do lixo em SECO e ÚMIDO. Aquele vai para a reciclagem, e este para a compostagem. Cascas de frutas e de ovos, restos de vegetais, folhas e galhos secos, serragem, borra de café etc. Esses são chamados de resíduos úmidos ou orgânicos.
Os produtos finais da compostagem são o adubo e o biochorume, que podem ser usados para enriquecer o solo e nutrir as plantas, evitando o uso de substâncias químicas.
Na prática, a compostagem é uma atividade fácil, que proporciona o contato direto com a terra e tem como resultado produtos úteis, com um gasto pequeno de tempo e esforço. É uma “terapia” comparada ao cuidar de plantas.
Benefícios da compostagem:
– Colabora com os ciclos da natureza e da renovação da vida;
– Diminui a quantidade de lixo encaminhado aos aterros sanitários e lixões;
– Melhora a fertilidade do solo e a saúde das plantas, diminuindo a incidência de pragas;
– Aumenta no solo a capacidade de absorção de água e de ar;
– Reduz o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos;
– Reduz o desperdício de alimentos;
– Proporciona contato com a terra e com as plantas.
Fique atento! Nem todo resíduo orgânico pode ir para a compostagem. Veja a tabela a seguir:
SAIBA MAIS
Baixe os folders educativos da SEMA: Compostagem e Árvores.
Confira a cartilha do Ministério do Meio Ambiente: Compostagem Doméstica, Comunitária e Institucional de Resíduos Orgânicos.
Legislação pertinente:
– Política Estadual de Resíduos Sólidos – Lei Estadual nº 16.032/16
– Lei Estadual de Valorização das Espécies Vegetais Nativas