ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ

FONTE: MMA ( 2018); ICMBio ( 2024)

 

O processo da 2ª atualização das áreas prioritárias para conservação da Caatinga ocorreu durante os anos 2014 e 2015, a partir de um processo participativo, que contou com a presença de representantes de diversos órgãos federais, Secretarias do Meio Ambiente de dez estados brasileiros, universidades federais, estaduais e outros órgãos de pesquisa, além de ONGs nacionais e internacionais. Foi coordenado pelo MMA com o apoio de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da empresa Greentec Tecnologia Ambiental, contratada por meio de edital público do PNUD (BRA011) – https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/biodiversidade-e-biomas/biomas-e-ecossistemas/conservacao-1/areas-prioritarias/2a-atualizacao-das-areas-prioritarias-para-conservacao-da-biodiversidade-2018. 

 

Mapa de localização das áreas prioritárias para a conservação no estado do Ceará

FONTE: CEDIB/SEMA( 2023); MMA ( 2018); ICMBio ( 2024)

 

As categorias presentes no estado do Ceará são:

 

I. Caatinga: Categoria de maior presença dentro do Estado, abrange as áreas do bioma Caatinga e áreas de transição, como a compartimentação geoambiental dos tabuleiros pré-litorâneos, correspondendo a áreas que estão ameaçadas ou que possuem relevante interesse ecológico para a sua conservação. É caracterizada por clima semiárido, vegetação caducifólia, índice pluvial regido pela sazonalidade, além da ocorrência de períodos de estiagem. Possui paisagens que compreendem desde depressões sertanejas até áreas caracterizadas como de exceção no contexto cearense, como maciços residuais. A fauna é composta por aproximadamente 1.307 espécies animais, dentre as quais 327 são exclusivas do bioma.

 

II. Zonas Costeiras e Marinhas: A seguinte categoria abrange os sistemas marinhos e litorâneos presentes ao longo da costa brasileira. Em específico no Ceará, essas áreas correspondem a uma diversidade extremamente importante e necessária para a preservação, visto o grande desenvolvimento de atividades que englobam o turismo, a geração de energia, o extrativismo e outras categorias que impactam diretamente a dinâmica deste ambiente. Sua fauna e flora correspondem a uma grande variedade de espécies de ictiofauna, corais, algas, além da grande dinâmica e extensão de seu ambiente.

 

III. Zonas híbridas: Esta categoria abrange áreas híbridas entre sistemas costeiros e terrestres, incluindo os manguezais, reservatórios de notável diversidade biológica e fornecedores de importantes serviços ecossistêmicos para a sociedade.

 

A seguir, imagens de UC estaduais inseridas no mapa de áreas prioritárias para a conservação: Parque Estadual (PARES) do Pico Alto; Parque Estadual (PARES) do Cânion do Rio Poti; Parque Estadual (PARES) das Águas; Parque Estadual (PARES) da Santa Cruz do Deserto; APA Boqueirão do Rio Poti; Parque Estadual (PARES) das Carnaúbas; Monumento Natural (MONA) dos Monólitos de Quixadá, Monumento Natural (MONA) da Gruta da Casa de Pedra; Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Baturité.
O Brasil, como país signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), firmada durante a RIO-92, deve apoiar ações que venham a dotar o governo e a sociedade de informações necessárias para o estabelecimento de prioridades que conduzam à conservação, à utilização sustentável e à repartição de benefícios da diversidade biológica brasileira.

FONTE: CEDIB/SEMA (2024)

 

Mais informações podem ser consultadas nos links: 

SHAPEFILES DAS ÁREAS PRIORITÁRIAS DA CAATINGA

SHAPEFILES DAS ÁREAS HÍBRIDAS DA CAATINGA COM OS DEMAIS BIOMAS E ZONA COSTEIRA E MARINHA

FICHAS DAS ÁREAS PRIORITÁRIAS DA CAATINGA 

https://drive.google.com/file/d/1db449E7Y2i7yGM7Ma01kWJ-mDZZvssRZ/view

 

Para mais informações, entrar em contato com a Célula de Conservação da Diversidade Biológica (CEDIB), da Coordenadoria da Biodiversidade (COBIO). E-mail cedib@sema.ce.gov.br e ava@sema.ce.gov.br. Telefone (85) 3108-2773