População local é favorável a criação da unidade de conservação municipal da Serra da Rajada
19 de fevereiro de 2019 - 16:01
A nova UCM entrará na categoria de manejo “Monumento Natural (Mona); terá área efetiva de 373,85 hectares e uma zona de zmortecimento de 2.900,47 hectares
A Consulta Pública para criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral de Monumento Natural (Mona) da Serra da Rajada encerrou com resultado positivo. A Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), juntamente com a Prefeitura de Caucaia, por meio do Instituto do Meio Ambiente (Imac), realizou no último dia 15, uma audiência sobre a criação da unidade de conservação municipal (UCM) da Serra da Rajada, localizada no distrito de Tucunduba.
Segundo a gestora ambiental, Andrea Moreira, da Célula de Diversidade Biológica (Cedib) da SEMA, a reunião marcou o fechamento da discussão com as comunidades envolvidas sobre o tema. “O resultado foi bastante satisfatório, as partes interessadas receberam bem a proposta e entenderam que ela poderá ser um mecanismo de controle dos principais impactos existentes no local”, disse a gestora. “Com a criação da UCM ficou claro que todos continuarão com suas propriedades e atividades econômicas desde que respeitem a biodiversidade local”, destaca.
Ainda, de acordo com a especialista, a nova UCM entrará na categoria de manejo “Monumento Natural (Mona) ” e foi escolhida justamente pela importância da Pedra da Rajada, ponto mais alto da Serra e local muito procurado por visitantes da região metropolitana e até mesmo de regiões mais distantes. “A área efetiva da UC terá uma área de 373,85 hectares e uma Zona de Amortecimento de 2.900,47 hectares”, explica.
Conforme a gerente do Núcleo de Educação Ambiental do Imac, Márcia Ximenes, “o encontro foi bem esclarecedor. A comunidade tirou todas as dúvidas e ao final a população aclamou o projeto.” A etapa final, referente a criação da área protegida, será a realização dos ajustes dos documentos técnicos e fundamentação da UC conforme os resultados da consulta aqui tratada e elaboração da minuta do ato legal com os dados técnicos e limites consolidados para a assinatura pelo Prefeito de Caucaia.
Para encerrar, Andrea Moreira afirmou que “a presença de espécies ameaçadas e outras que só são encontradas no Ceará e no Bioma Caatinga, além do tipo de fitofisionomia da Serra da Rajada que ocorre somente em 4% de todo o território cearense, os chamados ‘brejos de altitude’, já justificaria a criação da unidade de conservação’. A consulta pública aconteceu na Associação de Moradores da Serra da Rajada.
