Artur Bruno participa da Conferência Nacional de Neutralidade da Degradação da Terra

26 de novembro de 2018 - 10:42

O titular da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Artur Bruno, encontra-se em Brasília para participar da Conferência Nacional de Neutralidade da Degradação da Terra. O evento que acontece , no Auditório do San Marco Hotel, começa nesta segunda e segue até a tarde de terça-feira (27).

A solenidade de abertura acontecer ás 14h, com as presenças do Ministro do Meio Ambiente (MMA), representante da Convenção das Nações Unidas para o combate à desertificação (UNCCD), autoridades convidadas e lideranças das comunidades envolvidas na implementação das Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas e Redução de Vulnerabilidade Climática (URAD).

A Conferência é uma realização do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável e Combate à Desertificação (DRSD), por meio da Coordenação-Geral de Combate à Desertificação (CGCD), com o envolvimento do Gabinete do Ministro Edson Duarte e apoio da UNCCD e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Secretário Bruno destaca a importância de participar do encontro e explica que a extensão considerada como Área Suscetível à Desertificação (ASD) no Nordeste “é significativa, mais de 1.300.00 km² ”. Parte dos estados de Alagoas, da Bahia, do Espírito Santo, do Maranhão, de Minas Gerais, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe, além de todo o estado do Ceará. “É muito importante nossa a participação na conferência”, referindo-se, principalmente, aos secretários de Meio Ambiente do Nordeste”, disse.

Saiba mais

O Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN-Brasil) define degradação da terra como “a perda de produtividade em decorrência de fatores como erosão do solo, diminuição da fertilidade do solo e perda da vegetação natural, devido à ação antrópica e de fenômenos naturais, como mudanças climáticas”. Significa que, numa situação de degradação neutra de terra, qualquer degradação que venha a ocorrer em determinada localidade deve ser, pelo menos, compensada pela recuperação de terras já degradadas ou desertificadas em outro local.